sábado, novembro 18, 2006

O Castelo da Terra de Basto

“O Castelo da Terra de Basto mais velho que a nacionalidade” trata-se de uma notável comunicação que o distinto arqueólogo C. da Cunha Coutinho apresentou na Associação dos Arqueólogos Portugueses em 1942.
Carlos Cândido de Melo e Faro da Cunha Coutinho, nasceu nas Casas Novas em Santa Marinha do Zêzere (29/03/1885 – 29/03/1949), Engenheiro Agrónomo pela Universidade de Lovaina (Bélgica), doutor em Ciências Agronómicas pela Escola Superior de Agricultura de Portici (Itália) e licenciado em Ciências Histórico-Naturais pela Universidade de Lisboa.
Foi senhor, entre outras, da Casa de Travassinhos, em Cruz de Baixo, freguesia de Arnoia, concelho de Celorico de Basto, que actualmente pertence à sua filha D. Maria Emília Guedes de Andrade da Cunha Coutinho.
Em meados do século XX, o Castelo de Arnoia foi classificado como Monumento Nacional por Decreto nº 35532, de 15 de Março de 1946.


Actualmente, afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) que lhe concluiu obras de consolidação e restauro, o Monumento reabriu ao público desde Janeiro de 2004.
Para consultar o trabalho completo de C. da Cunha Coutinho clique aqui (0.854 MB)

Para ver esta foto em maior resolução (3588x2403) clique aqui (2,15 MB)




2 comentários:

A.Barbosa disse...

Queria antes de mais cumprimenta-lo e depois felicita-lo pelo trabalho de pesquisa sobre a data do aparecimento e vida no interior e exterior do Castelo de Arnoia,local e localidade de onde sou natural,mas não residente,vou continuar a acompanhar outros dos os seus trabalhos,algunsjá passei de relance.um abraço A.B

João Dias disse...

Habituei-me desde criança a visitar o Castelo de ARNOIA,local onde minha mãe nasceu. Quando chegava do Porto corria de imediato para lá, e brincava nas sua muralhas, no poço, aos indios e cowboys, aos cruzados, aos cavaleiros de capa e espada... Mais tarde, a partir dos meus 16 anos passava horas a ler, de Eça a Dostoievski, mais tarde a escrever.
Hoje, dói-me a alma... Aquilo que O IPPAR, fez no interior do Castelo è um crime de lesa-Pátria.Pura e simplesmente destruiram parte dele. Um sentimento de revolta, de vergonha,de impotência acompanhar-me-á quando ao longe vejo as suas muralhas.Uma entidade oficial que devia perservar os monumentos do nosso País, simplesmente destrói-os.Num país civilizado, culto, os responsáveis desta barbárie nunca ficariam impunes. Olhai para essa foto do interior do Castelo. Agora, Portugueses vão lá. Vejam o que eles fizeram. Os responsáveis de tal acto, se calhar, estão algures no País a destruir a historia de Portugal... em vez de estarem na prisão.